Como, se não tem?

A Revista Tpm divulgou em seu blog um texto de Tania Menai sobre o metrô de Nova York.

O texto é muito bacana e se chama “Vá de metrô: Um passeio subterrâneo por NY mostra a cultura sem preconceitos de quem mora na cidade”

Metrô de Nova York

Metrô de Paris

É interessante pensar no quanto goiânia é provinciana em inúmeros sentidos, e mobilidade urbana é só mais uma à soma.

Lembro também de um texto que li mas não lembro o autor nem o link, que concluía dizendo que essa história de brasileiro amar carros é história das montadoras. Eu ri. E faz sentido.

Eu mesmo sou uma pessoa que ama carros. Muito. Mas muito mesmo. Mas eu sou só mais uma pessoa afetada pelo desejo incontrolável e consumista - resultado de ter nascido num país com modo de produção capitalista.

Mas, veja bem, eu gosto de carros - e de dirigir - e não de trânsito. Mesmo gostando tanto de carros, sempre que preciso ir a algum lugar (quase sempre sozinho, ou seja, sem caronas) me sinto meio mal por pegar o carro e ter que me enfiar na bagunça - milhões de caixas de aço cortante de três toneladas se movendo loucamente a 80 km/h, cada uma controlada por um ser humano estressado por qualquer motivo pessoal.

 

Mas o que eu posso fazer? Entenda com nosso infográfico especial:

Eu sei que parte de cada um dar o primeiro passo, dar exemplo e blá blá blá. Mas não sou hipócrita de te dizer pra andar de bicicleta em Goiânia do jeito que está porque eu não vou.

Acho que todo mundo atualmente pensa em fazer alguma coisa pra mudar esse panorama, mas sem uma política urbana que mude isso fica difícil.

Concorda? Deixe sua opinião nos comentários.

 

 

“Êêêêêêêh Goiâniaaaaa!”

 

 

Henrique Dantas (5º Período)